HIPOGLICEMIA INFANTIL.
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- 13 de mai. de 2021
- 2 min de leitura
Atualizado: 15 de mai. de 2021
Você sabe o que é hipoglicemia infantil? 🤔
Trata- se de um sistema altamente complexo de respostas hormonais que visa a manutenção de todas as atividades celulares. 😮
Por se tratar de um tema tão importante, convidamos o Dr. Ricardo Marciteli para explicar um pouco mais detalhado para vocês. 🤝

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Quando se estuda a hipoglicemia infantil, diferentes aspectos fisiológicos devem ser considerados. Trata- se de um sistema altamente complexo de respostas hormonais que visa a manutenção de todas as atividades celulares. Desde o nascimento observa- se o equilíbrio existente entre a produção e a utilização de glicose pelos tecidos. Crianças pequenas apresentam produção hepática duas a três vezes maior de glicose que o adulto e seu cérebro consome até 6 vezes mais glicose. É nesta faixa etária que a hipoglicemia denota maior sintomatologia. Pode-se observar: irritabilidade, dificuldades alimentares, letargia, cianose, taquipneia e maior risco de convulsões ou sequelas neurológicas. Em crianças acima de 1 ano de idade os níveis inferiores a 60mg/dl são considerados passiveis de investigação. Nas crianças amamentadas a hipoglicemia gera uma rápida resposta protetora pela produção de corpos cetônicos que são usados como combustível alternativo pelo cérebro. Vale lembrar que o nosso Sistema Nervoso Central necessita de suprimento contínuo de glicose, o Fígado e os músculos representam o primeiro estoque e o pâncreas é o maior responsável pela normalização dos níveis de glicose. Na idade escolar nota-se hipoglicemia por problemas hormonais, alterações na maturação de mecanismos enzimáticos de produção de glicose ou aumento de ajuste da necessidade de glicose por unidade de massa muscular. Tendência que normalmente desaparece antes dos 10 anos de idade. Crianças com redução de massa muscular (principal fonte de alanina) também podem apresentar hipoglicemia e de maneira geral toda criança não tolera jejum prolongado ou processos infecciosos acompanhados de baixa ingestão alimentar e/ou vômitos. Desta forma, devemos estar atentos as necessidades energéticas das crianças e manter uma dieta fracionada, natural e equilibrada a fim de ofertar satisfatoriamente este importante nutriente.
Texto de Dr. Ricardo Marciteli.
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